FÁBRICA DE REDES VITÓRIA. Rua Marechal Deodoro, 677, bairro: Benfica, Fortaleza-CE, Cep:60.020-061. Contatos:(85)3223-4203 / (85)9987-6084 Site: www.redesvitoria.com.br. e-mail: redesvitoria@redesvitoria.com.br

05 dezembro, 2011

Desejo um Feliz Natal e Ano Novo a todos.

Nesse ano, o Ceará Natal de Luz ganhou novamente redes de dormir na decoração de rua da cidade de Fortaleza-CE. O símbolo que mais fez sucesso na história do evento: a árvore feita com redes de dormir, ganhou status de ícone e já entrou para a história da decoração natalina de Fortaleza.
Na praça do Ferreira a árvore chama a atenção pelo colorido da estrutura de 25metros de altura.

Em 04/12/2010, postamos as fotos dessas árvores inéditas como uma recordação que merecia ficar registrada em nosso blog. Para minha surpresa, elas voltaram com força total.
Já na Praça Portugal a estrutura chega aos 50 metros de altura.

Dessa vez, além do centro da cidade e da Praça Portugal, a av. Washington Soares e as cidades de Sobral e Juazeiro do Norte, também foram contempladas com o colorido das redes de diferentes tamanhos.
Av. Washington Soares.

Outra novidade são as avenidas Monsenhor Tabosa e Beira Mar que também ganharam redes de dormir ao longo das vias. Aqui, elas ganharam forma através de milhares de micro-lâmpadas.
Av. Beira Mar.

O Ceará Natal de Luz é uma iniciativa da CDL de Fortaleza e conta com o apoio do Sistema Verdes Mares, que por sinal, estão de parabéns por reverenciar dessa forma a identidade do povo cearense.

*A primeira versão das árvores enfeitadas com redes de dormir aconteceu no Natal de 2007. As imagens foram postadas em nosso blog no final do ano passado em 04/12/10. Vale a pena ver de novo, confira.

*Com votos de um Feliz Natal e Ano Novo a todos, encerramos nossas postagens para o ano de 2011. Darei uma pausa durante o mês de Janeiro para retornar em Fevereiro.
Até Lá.

20 novembro, 2011

Telejornal CETV 2 e as Redes de Dormir.

Clique no link abaixo e confira o vídeo da reportagem sobre a fabricação de redes de dormir no estado do Ceará.
http://g1.globo.com/videos/ceara/v/cetv-mostra-empreendedores-de-jaguaruana-no-ceara-na-producao-de-redes/1702447/#/CETV  2/20111119/page/1

18 novembro, 2011

A Redes Vitória e a linha do tempo.

Dias de Hoje.
Para manter-se no mercado globalizado e passar a competir com a produção em massa, tive que apostar na criatividade, diversificação e qualidade dos produtos.

Hoje, meu trabalho é focado principalmente no varejo , e outra parte, é dedicada à confecção sob medida com prazo de entrega programado. Um trabalho com produção limitada, cuidado artesanal, e totalmente personalizado.

A oficina, que disponibiliza mão de obra destinada a consertos e recuperação de redes de descanso, também é mantida.

Os modelos e padronagens que saem dos nossos teares são na sua maioria conceituais, um misto de criatividade, intuição e pesquisas. Mas, apesar do universo da tecelagem manual oferecer infinitas possibilidades, prefiro não exagerar na subjetividade, pois o produto precisa ser acima de tudo comercial, afinal, tenho uma empresa para tocar.

Desde o ano 2000 e 2005, respectivamente, a loja mantém vitrines nos shoppings Iguatemi e Beira Mar Trade Center, onde são expostas peças autorais que recebem intervenções a partir da mistura de materiais, cores e texturas diferenciadas.

* Com a postagem de hoje, você ficou sabendo um pouquinho mais da nossa história, e se você me perguntar o que sinto, vou lhe responder: Satisfação.
Posso afirmar com toda certeza que meu trabalho não se transformou apenas numa fonte de renda de onde tiro o meu sustento, mas também, numa fonte prazerosa onde todos os dias experimento novas emoções e desafios.
Espero sua visita.

14 novembro, 2011

Deu na Folha de São Paulo.

Os arquitetos, Paulo Hiram, Adriana Tupinambá e as empresas .com.br: redesvitoria, ateneu, varandasdesign, dariocupulas e  sofacamafuton, estiveram presentes na matéria do jornal folha de São Paulo "versão impressa" no Caderno Imóveis, que circulou nas bancas, domingo, 13/11/2011. A matéria sugere a rede, entre outras peças de decoração, como elemento aconchegante na ambientação de casas e apartamentos nas grandes cidades.

11 novembro, 2011

A Redes Vitória e a linha do tempo.

Virtualização.
Como resultado do processo de globalização a loja foi inserida no mercado online em 2005, quando foi construído o primeiro site da empresa.

Folder atual da loja.
Além do lado comercial, o site mantém um diferencial a mais, leva dicas e informações sobre o uso e manutenção das peças que fabricamos e comercializamos, tão importantes para clientes e consumidores.
Folder atual da loja.

Em 2010, passamos a investir ainda mais no mercado virtual e colocamos no ar a versão 2010 do site. Em abril do mesmo ano, lançamos nosso blog que publica conteúdo sobre redes e no primeiro semestre de 2011, aderimos ao facebook e twitter.
Folder atual da loja

Assim, passamos a divulgar ainda mais nossa marca na mídia eletrônica anunciando nossos produtos na tela do seu computador.
Folder atual da loja.

04 novembro, 2011

A Redes Vitória e a linha do tempo.

Lojas e Filiais.

Em 1998, com o resultado positivo do showroom somado a experiência dos quiosques decidi abrir a primeira filial, a loja “Casa de Fazenda” na Av. Desembargador Moreira. No ano seguinte, uma outra, a “ Casa Vitória” na Av. Washington Soares.

Folder destinado a divulgação da loja matriz e filiais. Ano < 1998> .

Entretanto, percebi rapidamente que em um país com tantos solavancos econômicos, juros altos e carga tributária elevada como o nosso, o melhor mesmo, seria unificar tudo e toda a experiência adquirida ao longo dos anos num único lugar.

E foi o que fiz. Concentrei tudo no prédio matriz e em vez das lojas e quiosques que absorviam muito do meu tempo e dedicação, resolvi investir em vitrines temáticas e no mercado virtual.

Esta estratégia tem me ajudado bastante a divulgar as coleções que saem dos teares a cada trimestre, como também, passou a funcionar como uma espécie de canal entre a loja da fábrica e o consumidor.

28 outubro, 2011

A Redes Vitória e a linha do tempo.

Continuidade: Showroom e Tematização.  
Em 1996, 11 anos após a morte do meu pai, minha mãe veio a falecer. Foi o maior de todos os golpes que já enfrentei na minha vida. Mesmo assim, a vida tinha que continuar e a partir daí a expansão para a área da decoração foi uma consequência.
Folder destinado a divulgação da loja. Ano < 1998> .
Comecei a confeccionar cortinas, colchas e variadas peças de tecelagem manual quando observei a saturação < competição acirrada > no mercado de redes de dormir.

Por volta 1995, ao expor na loja os primeiros modelos de cortinas, colchas e almofadas de maneira coordenada, notei que as peças chamavam a atenção dos clientes e conversando com eles observei o quanto que o mercado era carente de tecidos e peças diferenciadas. Foi então, que resolvi inovar de vez e passei a focar meu trabalho no mercado de ambientações.

Folder destinado a divulgação da loja. Ano < 1998> .
Os antigos galpões e armazéns que serviram de depósitos para estocar redes e matéria prima na época em que meus pais trabalhavam como atacadistas, foram transformados num grande showroom com ambientes temáticos através de uma decoração regional.

Quartos de casal, salas, e vários cantinhos aconchegantes foram produzidos exclusivamente com tecelagem manual sob medida e peças de mobília  totalmente artesanais, fazendo uma alusão a cultura nordestina.

Uma idéia que deu certo.

21 outubro, 2011

A Redes Vitória e a linha do tempo.

Prestação de serviço direcionado às redes.
Como tomei gosto pelo o que faço desde o início, nunca me preocupei somente em vender, mas também, em dar suporte e manutenção as peças que fabrico e comercializo.

Entre 1986 a 1993, recebendo clientes que recorriam à loja trazendo redes de todos os cantos da cidade para trocar e regular os punhos, observei o quanto a cidade de Fortaleza era carente de mão de obra qualificada dessa natureza.

Em 1994, aluguei dois quiosques em dois shoppings de Fortaleza e passei a oferecer um menu com mais de sete opções em serviços voltados exclusivamente ao conserto, manutenção e recuperação de redes de dormir, uma prestação de serviço até então desconhecida na cidade, pelo menos, a nível comercial.

Observei nesses mais de 15 anos dedicados a oficina que algumas redes que remetem aos clientes boas lembranças têm um valor sentimental. Seja como souvenir adquirido em viagens, como presente de amigos, ou até mesmo, como peça de família. Elas sempre são levadas para serem recuperadas, sem falar, é claro, nas que são usadas como leito.

São depoimentos pitorescos guardados na minha memória que dariam para escrever um livro. São muitas histórias pra contar e até hoje ainda mantenho e ofereço este leque de serviços a quem procura e chega a minha loja.

15 outubro, 2011

A Redes Vitória e a linha do tempo.

Período de transição.
Com o falecimento do meu pai em 1985 < principal pilar de sustentação da empresa > minha mãe manifestou o desejo de fechar a firma e vendeu grande parte do maquinário da empresa, foi então, que lancei a proposta de dar continuidade ao negócio. Como ela concordou, comecei a tocar a empresa a seu lado. Ela permaneceu na parte administrativa, enquanto eu aprendia “os ossos do ofício” na área da produção.

Coincidentemente, esse período de transição ocorreu simultaneamente ao período pós-ditadura. Tempos difíceis, época de sucessivos planos econômicos e inflação galopante. Havia tabela de conversão para o dinheiro e cada dia as coisas tinham um valor monetário diferente. Só nesse período, entre < 1986-1991 > foram baixados sete pacotes econômicos pelo governo federal e a moeda foi desvalorizada em três decimais, duas vezes no período de três anos. Para você ter idéia da turbulência político-econômica do momento, o dinheiro chegou a trocar de nome 03 vezes.

Em 1990, com o afastamento definitivo da minha mãe por motivos de saúde, assumi de vez os negócios.

07 outubro, 2011

A Redes Vitória e a linha do tempo.

Anos Dourados.
Praticamente nasci e cresci em meio aos teares da fábrica de redes dos meus pais. Quando criança, gostava de correr e brincar entre os teares e com o que encontrava ao meu redor.

Na década de 1960 eu ainda era uma criança, e em meados de 1970 um estudante adolescente. Meus pais eram atacadistas do ramo de redes de dormir, e abasteciam grande parte da região norte e nordeste do Brasil.

Entre seus maiores consumidores estavam os estados do Piauí, Maranhão, Pará e o grande Amazonas. Havia 29 teares manuais rodando a todo vapor e toda uma estrutura montada que alimentava a cadeia produtiva das redes de dormir. Comecei a trabalhar na empresa da família em 1983, aos 19 anos, com carteira assinada na função de auxiliar de escritório.

De 1964 a 1985, ano do falecimento do meu pai < doutor em redes > como minha mãe um dia me disse, foram “os anos dourados” da empresa.

30 setembro, 2011

A Redes Vitória e a linha do tempo.

Introdução. Primeiras décadas.

Durante os anos 1930, 40 e 50, funcionava no endereço < Rua Marechal Deodoro, 677 > alguns teares manuais sob a batuta de D. Deodata Matias Santiago, minha avó paterna.

O eco da batida produzida pelos teares manuais podia ser ouvido da calçada, pois os batelões funcionavam no quintal da residência, numa espécie de galpão em uma antiga casa do bairro Benfica, zona central da cidade de Fortaleza-CE. Tratava-se de uma fabricação caseira, totalmente informal.

Dois dos filhos de D. Deodata, os irmãos Joaquim e Otacílio Santiago, empreendedores por natureza, em companhia de minha mãe, Lindalva Santiago, que embora professora possuía grande tino comercial, decidiram em 1964 formalizar o negócio que parecia promissor.

Nascia então, uma das mais tradicionais fábricas de redes do estado do Ceará. Uma arte transmitida de mão em mão que atravessou três gerações e permanece encantando a todos que tem a oportunidade de conhecê-la.

Um compromisso assumido há mais de 70 anos e mantido até hoje, é a principal garantia de satisfação, conforto e qualidade dos nossos produtos.
*Você também é convidado a conhecer nossa história.

23 setembro, 2011

A Redes Vitória e a linha do tempo.

Perseverança, dedicação e amor pelo que se faz, são três dos pilares que mantém até hoje a Fábrica de Redes Vitória atuando no mercado de tecelagem manual.
Quando falo na apresentação do blog que sou um apaixonado pelo universo das redes e da tecelagem manual, não se trata de uma mera frase clichê, mas simplesmente, porque nunca me imaginei < até que tentei > fazendo outra coisa.


Nas próximas 05 postagens falarei um pouco dessa atividade "empresa" que teve início com meus avôs paternos, em seguida, meus pais deram continuidade e na qual já dediquei grande parte da minha vida, na verdade, mais da metade dela, afinal, já são 27 anos dedicados a profissão.

14 setembro, 2011

A Redes Vitória e a linha do tempo.

47 anos dedicados a tecelagem manual, a beleza e ao conforto dos lares brasileiros.
Em Dezembro de 2011, a equipe da Redes Vitória estará soprando 47 velinhas em comemoração a quase meio século de existência jurídica da empresa.

Ela teve sua data de nascimento lavrada na JUCEC-CE em dezembro 1964, entretanto, sua origem deu-se bem antes, nos idos anos 30, com a fabricação caseira de redes de dormir na casa dos meus avós paternos.

Se computarmos todos esses anos de dedicação ao ofício da fabricação de redes, juntos somariam mais de 70 anos, por isso mesmo, estou preparando uma sequência de postagens para comemorar essa data de maneira especial, contando a você alguns casos e acasos dessa caminhada.


Você também está convidado a soprar mais esta velinha.

06 setembro, 2011

Cadeira Rede - Hammock Chair.

Quando se trata de explorá-lo, o tema “rede de descanso” parece inesgotável.
Nossa velha conhecida "Preguiçosa".


São versões, conceitos e modelos que surgem nos quatro cantos do mundo e que continuam a aparecer cada vez mais, em maior número.
Uma rede partida ao meio se transforma numa confortável cadeira.

Tento, através do blog, mostrar uma parte das tendências e conceitos que vão surgindo nesse universo através de pequenas postagens.
Acima, dois dos modelos mais comuns, expostos à venda em lojas de redes.

Hoje vou mostrar aqui a cadeira rede, conhecida lá fora como hammock chair, objeto originado das redes de descanso.
Confeccionada com material nobre. Ultra moderna.

As peças são confeccionadas nos mais diversos formatos e materiais, alguns curiosos, tudo para satisfazer os mais variados gostos.
Original

 Dê uma olhada nestes modelos e veja o que mais te agrada.
Mais uma adaptação peculiar.

Na NET, ainda podem ser vistos uma infinidade de modelos fabricados mundo a fora.

* Continuaremos na próxima semana trazendo a rede berço, e depois, a rede camping.


31 agosto, 2011

Imagine ser capaz de levar o relaxamento e o conforto das redes de descanso aonde você for.

Isso mesmo, quem nunca desejou em meio à correria do dia a dia, largar tudo e se esticar numa bela rede?
Modelo simples
Mas como largar tudo e deixar a responsabilidade de lado para curtir um embalo gostoso numa rede dificilmente é possível, o jeito é se conformar.

Estilo modernoso


Se conformar? Nada disso.
Hoje em dia, graças aos suportes e armações para redes disponíveis no mercado, realizar esse capricho já é possível. Os suportes são peças desenvolvidas por profissionais para este fim: o deslocamento.
Robusto: fabricado com madeira certificada. Ideal p/ áreas externas.

 Eles podem ser encontrados em várias configurações, desde os portáteis mais leves, práticos de transportar e fáceis de montar/desmontar, até os mais arrojados e robustos para decoração de interiores e exteriores.
Design arrojado.

Com isso, possibilitam a você levar sua rede para locais onde antes não eram possíveis, ou por não haver ganchos apropriados para mantê-las suspensas, ou pela impossibilidade de instalá-los.
Com um toque de vanguarda.

Agora, você pode passar a curtir agradáveis momentos em qualquer lugar e a qualquer hora que desejar.


25 agosto, 2011

25 de Agosto: Dia do Exército Brasileiro.

Flagrante: Soldado descansando numa rede entre tanques de guerra.

Sempre procuramos traçar um link entre a rede e a realidade das pessoas. Às vezes, conseguimos registros de situações inusitadas como esta.

18 agosto, 2011

Colírio para os olhos.

Cena antológica: Brigit Bardot descansando sua beleza na rede.



*Bom fim de semana. 

12 agosto, 2011

Uma homenagem da Redes Vitória a todos os pais.

Pai
o teu abraço apertado
mãos firmes e sempre ao meu lado
me dão forças pra caminhar
Pai
amigo, herói, companheiro,
sincero, leal, verdadeiro
o meu exemplo de amor
Pai
hoje eu quero te agradecer
ter me dado o dom de viver
de ser forte, crescer e lutar
Pai
quero dar-te um abraço bem forte
e sorrir bem feliz pela sorte:
ser teu filho e poder te abraçar
(Leonardo André)
Feliz dia dos pais.

06 agosto, 2011

A rede nas artes plásticas XI.

O olhar de Rugendas sobre a rede.
Johann Moritz Rugendas, pintor alemão de cenas brasileiras, chegou ao Brasil em 1821 como membro da expedição científica do naturalista russo < barão de Langsdorff >. Rugendas abandona a expedição em 1824, mas continua sozinho o registro de impressões, costumes e aspectos da fauna e flora brasileiras.

Durante sua estada no país <1821-1835> coletou e documentou material para pinturas e desenhos. De volta à Europa, o artista reuniu cem de seus trabalhos com temática predominantemente paisagística e de representação de cenas do cotidiano brasileiro e publicou-os sob o título, Voyage Pittoresque dans le Brésil  em 1835.

Nota: Depois que regressaram aos seus países de origem, vários artistas que passaram por aqui, adotaram o Brasil como tema recorrente em suas composições.
Rugendas foi um deles.
Abaixo, Rugendas revela o lado bonito da vida.
Donzelas descansando nas redes em “La siesta” , 1850.

 Com a postagem de hoje encerramos mais uma etapa da nossa série, “A rede nas artes plásticas” que desta vez, teve como objetivo resgatar a imagem da rede documentada por mestres da pintura nos primeiros séculos do Brasil.
Ainda tenho comigo vários outros registros, mas deixarei para um segundo momento, quando daremos continuidade a nossa série divulgando a imagem da rede no campo das artes visuais.

*Até a próxima postagem.

20 julho, 2011

Tradição e inovação na fabricação de redes.

A edição especial de julho 2011 da revista Veja (2.226),  citou a “Redes Vitória” e a “Take a Nap” como dois, dos pontos de referência na produção e comercialização de redes de descanso na cidade de Fortaleza-CE.
A resenha numa publicação "a nível nacional" tão séria e reconhecida como esta, nos torna mais comprometidos ainda com nosso trabalho, ou seja, proporcionar conforto, beleza e segurança para você e toda a sua família.


Veja logo abaixo transcrição na íntegra. Para ampliar o texto clique sobre a imagem.


15 julho, 2011

A rede nas artes plásticas X.

A rede sob a ótica de chamberlain.

Desenhista e pintor, Henry Chamberlain foi oficial da Artilharia Real Britânica e veio ao Brasil em 1819 acompanhando seu pai, cônsul-geral da Inglaterra, incumbido de realizar transações comerciais no país.
Permanece no Rio de Janeiro até 1820 e nesse período dedica-se a representar, em desenhos e pinturas, aspectos pitorescos da vida cotidiana da cidade. Em 1822, publica em Londres o álbum < Views and Costumes of the City and Neighborhood of Rio de Janeiro - Vistas e Costumes da Cidade do Rio de Janeiro e Arredores > ilustrado com 36 gravuras em água-tinta colorida acompanhada por textos descritivos.
Entre os desenhos tomados pelo Tenente Chamberlain está a versão brasileira da liteira européia. Leia a seguir, trecho em tradução livre extraído do livro “Vistas e Costumes da Cidade do Rio de Janeiro e Arredores”.

"Tipo de rede geralmente feita de algodão tingido de várias cores e com franjas em que as fêmeas, um pouco acima das classes mais baixas, são levadas por seus escravos. A rede é equipada com um travesseiro para a senhora apoiar-se, e em todo o bambu, onde é suspensa, é lançada uma cobertura fantástica ou cortina listrada.
Quando a senhora deseja parar, os homens fixam varas adaptadas com um tipo de garfo de ferro no chão para apoiar as extremidades do bambu, até a patroa optar por avançar".

*Semana que vem voltamos com Rugendas.

08 julho, 2011

A rede nas artes plásticas IX.

A rede no sec. XIX pelos traços de Debret.

Jean Baptiste Debret foi membro da missão de artistas franceses, solicitada por Dom João VI, que chegou ao Brasil em 1816. Dos vários artistas que aportaram no Brasil foi o que permaneu mais tempo por aqui e um dos que mais retrataram o país.
Debret regressou à França em 1831 e de volta a Paris publicou "Voyage Pittoresque et Historique au Brésil / Viagem pitoresca e histórica ao Brasil" documentando uma série de gravuras dos aspectos da natureza, do homem, além de costumes da sociedade brasileira no início do século XIX.
O conjunto de sua obra tem valor fundamental para nossa história.
A seguir veremos Debret em três momentos.

Aqui retratou o índio nativo.   O criador e sua criação, a rede de dormir.
Famille d’un Chef Camacan se préparant pour une Fête
Aquarelle, 18,6 x 29,3cm.  

Novamente, o registro da rede utilizada como meio de transporte bastante disseminado na época.
retour a la ville d'un proprietere de chacra.


E aqui, retratou a rede fazendo as vezes de uma cadeira no gabinete de trabalho em plena corte do Rio de Janeiro.
Sábio trabalhando no seu gabinete no Rio de Janeiro, 1827. 

* É a rede fazendo parte da História do Brasil.
* Na próxima semana?  Surpresa.




01 julho, 2011

A rede nas artes plásticas VIII.

A rede sob a pespectiva de J.C. Guillobel, no início do sec. XIX.

Joaquim Cândido Guillobel foi desenhista, aquarelista, arquiteto, topógrafo e cartógrafo. Mudou-se com seu pai, Francisco Agostinho Guillobel, para o Rio de Janeiro em 1808, mesmo ano em que a família real portuguesa se transferiu para o Brasil.
Em 1811 ocupa o posto de primeiro tenente do Imperial Corpo de Engenheiros e passa a exercer a função de desenhista do recém-fundado Arquivo Militar. No ano seguinte inicia a produção de uma série de desenhos representando tipos e cenas urbanas do Rio de Janeiro.


Guillobel, Joaquim Cândido
Senhora Viajando de Rede, 1814
aguada e aquarela sobre papel

Nota:
Uma quase unanimidade entre os pintores dos primeiros tempos do Brasil colonial é o registro das " liteiras "  adaptadas com redes de descanso, como mostra a aquarela acima.
Aqui no Brasil os portugueses fizeram uma releitura das liteiras europeias < casulos de madeira protegidos por cortinas > em que senhoras de classe social mais elevada eram transportadas em passeios. As liteiras eram sustentadas por dois longos varais e conduzidas por dois homens, um à frente e outro atrás, como mostra uma outra aquarela de Guillobel logo abaixo.


Guillobel, Joaquim Cândido
Serpentina de Luxo, 1814
aguada e aquarela sobre papel

É a rede contando parte da história do Brasil.
* Semana que vem tem Debret.

23 junho, 2011

Viva São João, Viva São Pedro.

Esta última semana do mês de junho gira em torno das festividades em comemoração a dois dos santos mais queridos dos nordestinos brasileiros: S. João 24/06 e S. Pedro 29/06.

Coincidentemente, passeando pela NET me deparei com estas fotos que de imediato me fizeram lembrar das bandeirinhas multicoloridas “presença obrigatória nas festas juninas” .
O modelo acima é uma criação da cooperativa “mistura carioca”, cooperativa de artesãos do estado do Rio de Janeiro. Atenção para o detalhe das varandas confeccionadas a partir de retalhos de tecidos com estampas super coloridas.

foto da NET
Nota 10 para estas comunidades que estão continuamente criando, inovando e reinventando.
Um barato.

21 junho, 2011

Pesquisa científica revela que dormir em rede garante melhor qualidade do sono.


Paris. Uma equipe de cientistas franceses e suíços publicou ontem 20/06/2011, um estudo que sugere que o movimento de vai e vem de uma rede melhora a qualidade do sono e ajuda as pessoas a dormirem mais rapidamente.
O estudo incluiu 12 voluntários do sexo masculino que aceitaram tentar tirar uma soneca tanto em uma cama normal quanto em uma rede, enquanto seus movimentos cerebrais, oculares e musculares eram monitorados por aparelhos.
Segundo os cientistas as mulheres foram excluídas do estudo, uma vez que o ciclo menstrual pode afetar a monitoração do eletroencefalograma (EEG).
O estudo mostrou que os indivíduos dormiram mais rapidamente em uma rede do que na cama e o cochilo de 45 minutos foi ainda mais profundo do que na cama, destacou o estudo publicado no periódico científico Current Biology.
"Observamos uma transição ao sono mais rápida em cada um dos indivíduos que estavam no modo 'rede', um resultado que sustenta a noção intuitiva de que o sono é facilitado quando associado a este procedimento”, disse Michel Muhlethaler, da Universidade de Genebra.
Os pesquisadores esperam examinar, ainda, se o efeito de balançar é similar em períodos mais prolongados de sono, e averiguar se pode ser utilizado para ajudar pessoas que sofrem de insônia.

Fonte: Diário do Nordeste de 21/06/11.

17 junho, 2011

A rede nas artes plásticas VII.

A rede no sec. XVII, por Albert Eckhout.
Albert van den Eckhout é um dos autores de pinturas do Brasil holandês. Chegou ao Nordeste do Brasil junto com Frans Post, o primeiro pintor da paisagem brasileira, em 1637 na comitiva do príncipe Maurício de Nassau onde permaneceu até 1644.
Sua missão como pintor era registrar a paisagem brasileira durante a invasão holandesa e  muitas de suas pinturas ajudaram a Europa a ter uma idéia do chamado < Novo Mundo >.
Em terras da Nova Holanda retratou os habitantes, a fauna e a flora com riqueza de detalhes. O rei da França Luiz XIV recebeu uma coleção de pinturas que foi usada para fazer tapeçarias, as chamadas < Tapeçarias das Índias > da < manufatura francesa Gobelins >.
Elas tornaram-se tão conhecidas que de tão copiadas os cartões originais que serviram de matrizes se estragaram e Alexandre-François Desportes, foi contratado para executar uma nova série.
Hoje, a quase totalidade das obras que Eckhout pintou no nordeste do Brasil, no período do ataque holandês, pode ser vista no Museu Nacional de Copenhagen.

"A Negra carregada numa rede  /  La Négresse portée dans un hamac"

Acima, uma réplica da tapeçaria que o príncipe Maurício de Nassau presenteou o rei Luís XIV para dar um toque tropical ao Palácio de Versailles. A peça mostra cena de rua no Recife antigo copiada do cartão pintado por mestre Albert Eckhout nos cálidos trópicos pernambucanos.
*Um pedacinho do Brasil representado pelas redes.
* Continuaremos na próxima semana com Guillobel.

14 junho, 2011

Memórias do Brasil nas artes visuais.

Terra Brasilis, Atlas Miller,  1523 – 1525 / Mapas Históricos Brasileiros.
Nas próximas semanas vamos embarcar numa viagem ao passado e resgatar obras de artistas do sec. XVII e XIX que retrataram a rede de descanso nos tempos da sociedade colonial e pós colonial brasileira.
Nessa época, várias missões estrangeiras chegaram ao Brasil trazendo consigo artistas de diversos países europeus para registrar as paisagens, os hábitos e costumes dos povos que habitavam o chamado < novo mundo> descoberto por Cabral em 22 de abril de 1500.
Muitos registros datam da época das invasões estrangeiras e também da época em que a corte portuguesa, fugindo de Napoleão Bonaparte, se estabeleceu no Brasil por alguns anos. Nas caravelas portuguesas foram transportadas além da realeza, boa parte da nobreza, artistas e intelectuais que seriam responsáveis por uma nova era da “Terra Brasilis”.
Desde então, o Brasil nunca mais foi o mesmo.
*Serão exibidas somente obras relacionadas às redes de descanso, foco das nossas postagens.
*A sequência das postagens obedecerá à ordem de chegada dos artistas ao país.
*Estas postagens estão correlacionadas a série < A rede nas artes plásticas II, III e IV > de novembro de 2010.
Boa viagem.

08 junho, 2011

Aos apaixonados, um ótimo fim de semana.

Neste ano, o dia dos namorados <12-06-11> cai num final de semana, criando assim, a possibilidade do casal de pombinhos prolongar e aproveitar bem mais a atmosfera de paixão e romantismo características dessa data. Que tal um fim de semana na praia?
Olha só o clima desses dois aí na rede. Tudo de bom.




03 junho, 2011

Redes Vitória em projeto residencial I.

Cortinas confeccionadas em teares manuais foram determinantes para esta composição de sucesso em que foram mesclados elementos artesanais com peças contemporâneas e modernas.



Na escala de cores prevalece tons crús e pastéis com variações em listras, que resultaram numa produção harmoniosa.


A tecelagem maual foi decisiva para que resultado do projeto coincidisse com o jeito e a personalidade dos moradores, um casal jovem, moderno e que valoriza elementos da cultura regional.


Para a zona de refeições, a dona da casa optou por cortinas com um leve degardê verde para valorizar ainda mais o belo  jardim, isolado por uma fachada de vidro.
Semana que vem tem mais.

27 maio, 2011

Redes Vitória em projeto comercial I.

Para quem está no meio da correria do dia a dia, o restaurante “Cantinho do Faustino” é uma ótima opção pra dar uma parada e saborear seus pratos, curtir um “happy hour” com os amigos, ou ainda almoçar com a família reunida nos fins de semana.
O toque de aconchego, além do ótimo ambiente, fica por conta das cortinas confeccionadas em teares manuais com tons terrosos, responsável pela atmosfera “light” do espaço.
Endereço: Rua Rep. do Líbano, esq. c/ Frei Mansueto. Vem conferir você também.

20 maio, 2011

Bathtub Hammock. A bathtub shaped like a hammock.

Enganam-se quem pensa que redes só podem ser encontradas em locais como jardins, belas praias de países tropicais ou em dormitórios.

Projetistas internacionais bolaram um jeito descontraído e original de levar o conforto e o relaxamento das redes de descanso para dentro, imagine de onde, dos banheiros residenciais.

Isso mesmo, eles se superaram, e não só projetaram como desenvolveram a mais recente peça criada para a versão do que seria uma banheira em formato que lembra uma rede de descanso.
Splinterworks é o cérebro por trás da “vessel tub”, a banheira que tem forma e estilo de rede. Ela é feita de fibra de carbono com acabamento folheado a ouro e promete gerar uma nova experiência no banho dos poucos mortais que terão acesso a esse produto exclusivo.
*For more details please visit,Splinterworks.

A Little Wonder Bathtub, é outro conceito de Bathtub Hammock. Esta é feita de poliuretano e aço inoxidável e o objeto é suspenso entre duas vigas de aço onde está instalada torneira, saboneteira e porta toalhas
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O perigo é pegar no sono aí dentro.