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20 julho, 2011

Tradição e inovação na fabricação de redes.

A edição especial de julho 2011 da revista Veja (2.226),  citou a “Redes Vitória” e a “Take a Nap” como dois, dos pontos de referência na produção e comercialização de redes de descanso na cidade de Fortaleza-CE.
A resenha numa publicação "a nível nacional" tão séria e reconhecida como esta, nos torna mais comprometidos ainda com nosso trabalho, ou seja, proporcionar conforto, beleza e segurança para você e toda a sua família.


Veja logo abaixo transcrição na íntegra. Para ampliar o texto clique sobre a imagem.


15 julho, 2011

A rede nas artes plásticas X.

A rede sob a ótica de chamberlain.

Desenhista e pintor, Henry Chamberlain foi oficial da Artilharia Real Britânica e veio ao Brasil em 1819 acompanhando seu pai, cônsul-geral da Inglaterra, incumbido de realizar transações comerciais no país.
Permanece no Rio de Janeiro até 1820 e nesse período dedica-se a representar, em desenhos e pinturas, aspectos pitorescos da vida cotidiana da cidade. Em 1822, publica em Londres o álbum < Views and Costumes of the City and Neighborhood of Rio de Janeiro - Vistas e Costumes da Cidade do Rio de Janeiro e Arredores > ilustrado com 36 gravuras em água-tinta colorida acompanhada por textos descritivos.
Entre os desenhos tomados pelo Tenente Chamberlain está a versão brasileira da liteira européia. Leia a seguir, trecho em tradução livre extraído do livro “Vistas e Costumes da Cidade do Rio de Janeiro e Arredores”.

"Tipo de rede geralmente feita de algodão tingido de várias cores e com franjas em que as fêmeas, um pouco acima das classes mais baixas, são levadas por seus escravos. A rede é equipada com um travesseiro para a senhora apoiar-se, e em todo o bambu, onde é suspensa, é lançada uma cobertura fantástica ou cortina listrada.
Quando a senhora deseja parar, os homens fixam varas adaptadas com um tipo de garfo de ferro no chão para apoiar as extremidades do bambu, até a patroa optar por avançar".

*Semana que vem voltamos com Rugendas.

08 julho, 2011

A rede nas artes plásticas IX.

A rede no sec. XIX pelos traços de Debret.

Jean Baptiste Debret foi membro da missão de artistas franceses, solicitada por Dom João VI, que chegou ao Brasil em 1816. Dos vários artistas que aportaram no Brasil foi o que permaneu mais tempo por aqui e um dos que mais retrataram o país.
Debret regressou à França em 1831 e de volta a Paris publicou "Voyage Pittoresque et Historique au Brésil / Viagem pitoresca e histórica ao Brasil" documentando uma série de gravuras dos aspectos da natureza, do homem, além de costumes da sociedade brasileira no início do século XIX.
O conjunto de sua obra tem valor fundamental para nossa história.
A seguir veremos Debret em três momentos.

Aqui retratou o índio nativo.   O criador e sua criação, a rede de dormir.
Famille d’un Chef Camacan se préparant pour une Fête
Aquarelle, 18,6 x 29,3cm.  

Novamente, o registro da rede utilizada como meio de transporte bastante disseminado na época.
retour a la ville d'un proprietere de chacra.


E aqui, retratou a rede fazendo as vezes de uma cadeira no gabinete de trabalho em plena corte do Rio de Janeiro.
Sábio trabalhando no seu gabinete no Rio de Janeiro, 1827. 

* É a rede fazendo parte da História do Brasil.
* Na próxima semana?  Surpresa.




01 julho, 2011

A rede nas artes plásticas VIII.

A rede sob a pespectiva de J.C. Guillobel, no início do sec. XIX.

Joaquim Cândido Guillobel foi desenhista, aquarelista, arquiteto, topógrafo e cartógrafo. Mudou-se com seu pai, Francisco Agostinho Guillobel, para o Rio de Janeiro em 1808, mesmo ano em que a família real portuguesa se transferiu para o Brasil.
Em 1811 ocupa o posto de primeiro tenente do Imperial Corpo de Engenheiros e passa a exercer a função de desenhista do recém-fundado Arquivo Militar. No ano seguinte inicia a produção de uma série de desenhos representando tipos e cenas urbanas do Rio de Janeiro.


Guillobel, Joaquim Cândido
Senhora Viajando de Rede, 1814
aguada e aquarela sobre papel

Nota:
Uma quase unanimidade entre os pintores dos primeiros tempos do Brasil colonial é o registro das " liteiras "  adaptadas com redes de descanso, como mostra a aquarela acima.
Aqui no Brasil os portugueses fizeram uma releitura das liteiras europeias < casulos de madeira protegidos por cortinas > em que senhoras de classe social mais elevada eram transportadas em passeios. As liteiras eram sustentadas por dois longos varais e conduzidas por dois homens, um à frente e outro atrás, como mostra uma outra aquarela de Guillobel logo abaixo.


Guillobel, Joaquim Cândido
Serpentina de Luxo, 1814
aguada e aquarela sobre papel

É a rede contando parte da história do Brasil.
* Semana que vem tem Debret.