Das aldeias indígenas para as grandes cidades. Foi essa a trajetória da rede de descanso, hoje uma peça indispensável na mobília de qualquer residência urbana nordestina.
De origem ameríndia, eram confeccionadas inicialmente com fibras vegetais. Com a chegada dos portugueses a técnica de produção foi aperfeiçoada, e hoje, são fabricadas com fio de algodão. Na sociedade colonial e imperial eram bastante utilizadas, inclusive como meio de transporte. No passado, dormia-se na rede, a cama era utilizada praticamente para funções protocolares.
Com o advento da revolução industrial foram associadas à peça rudimentar, incapaz de acompanhar a civilização e foi quase que completamente esquecida. Passaram a existir basicamente nas cidades do interior e em casas de campo.
No final do século XX, foram redescobertas e tornaram-se objeto de constante releitura pelas mãos de designers estrangeiros e emergiram definitivamente como artigo de decoração.
Atualmente, a comodidade e praticidade que proporcionam aliadas a sua fácil manutenção, foram decisivas para sua utilização como peça de mobília nas grandes cidades.
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