Durante o Inspiramais Inverno 2011, essa reflexão veio a tona e um dos caminhos apontados por especialistas do cenário fashion nacional foi o investimento no artesanato. Isso representaria o diferencial em relação a massificação de tendências mundiais.
Segundo Walter Rodrigues, coodenador do núcleo de desing da Assintecal, o artesanato brasileiro precisa ser mais valorizado, ser visto como um artigo comtemporâneo e atemporal e não como uma peça folclorica. Para o

Enquanto a editora da Vogue Itália, Franca Sozanni, declarou em entrevista veiculada no portal Fashion forward, que " o Brasil não tem estilo ", Morace reforçou que o caminho para a construção de uma identidade da moda nacional está no rústico, em objetos que podem ser industriais, mas que posssuam um toque artesanal, anulando assim a imagem de serialização. “Cada cultura tem a possibilidade de desenvolver seus elementos locais. É a inovação que parte da tradição. A cultura brasileira pode seguir este caminho. É uma tendência que pode ser feita tanto no segmento do luxo quanto para o mais básico” explicou Morace.
Aliada ao artesanato, a sustentabilidade foi outro direcionamento apontado para a moda brasileira, processos que não agridem o meio ambiente ou componentes oriundos de fontes renováveis . "É preciso estar consciente do que estamos provocando na terra. Nós deixamos um caminho e não precisa ser desagradável”, observa Walter Rodrigues.
Fonte: Jornal DN, caderno EVA de 08/08/2010.
Nenhum comentário:
Postar um comentário