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15 julho, 2011

A rede nas artes plásticas X.

A rede sob a ótica de chamberlain.

Desenhista e pintor, Henry Chamberlain foi oficial da Artilharia Real Britânica e veio ao Brasil em 1819 acompanhando seu pai, cônsul-geral da Inglaterra, incumbido de realizar transações comerciais no país.
Permanece no Rio de Janeiro até 1820 e nesse período dedica-se a representar, em desenhos e pinturas, aspectos pitorescos da vida cotidiana da cidade. Em 1822, publica em Londres o álbum < Views and Costumes of the City and Neighborhood of Rio de Janeiro - Vistas e Costumes da Cidade do Rio de Janeiro e Arredores > ilustrado com 36 gravuras em água-tinta colorida acompanhada por textos descritivos.
Entre os desenhos tomados pelo Tenente Chamberlain está a versão brasileira da liteira européia. Leia a seguir, trecho em tradução livre extraído do livro “Vistas e Costumes da Cidade do Rio de Janeiro e Arredores”.

"Tipo de rede geralmente feita de algodão tingido de várias cores e com franjas em que as fêmeas, um pouco acima das classes mais baixas, são levadas por seus escravos. A rede é equipada com um travesseiro para a senhora apoiar-se, e em todo o bambu, onde é suspensa, é lançada uma cobertura fantástica ou cortina listrada.
Quando a senhora deseja parar, os homens fixam varas adaptadas com um tipo de garfo de ferro no chão para apoiar as extremidades do bambu, até a patroa optar por avançar".

*Semana que vem voltamos com Rugendas.

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