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01 julho, 2011

A rede nas artes plásticas VIII.

A rede sob a pespectiva de J.C. Guillobel, no início do sec. XIX.

Joaquim Cândido Guillobel foi desenhista, aquarelista, arquiteto, topógrafo e cartógrafo. Mudou-se com seu pai, Francisco Agostinho Guillobel, para o Rio de Janeiro em 1808, mesmo ano em que a família real portuguesa se transferiu para o Brasil.
Em 1811 ocupa o posto de primeiro tenente do Imperial Corpo de Engenheiros e passa a exercer a função de desenhista do recém-fundado Arquivo Militar. No ano seguinte inicia a produção de uma série de desenhos representando tipos e cenas urbanas do Rio de Janeiro.


Guillobel, Joaquim Cândido
Senhora Viajando de Rede, 1814
aguada e aquarela sobre papel

Nota:
Uma quase unanimidade entre os pintores dos primeiros tempos do Brasil colonial é o registro das " liteiras "  adaptadas com redes de descanso, como mostra a aquarela acima.
Aqui no Brasil os portugueses fizeram uma releitura das liteiras europeias < casulos de madeira protegidos por cortinas > em que senhoras de classe social mais elevada eram transportadas em passeios. As liteiras eram sustentadas por dois longos varais e conduzidas por dois homens, um à frente e outro atrás, como mostra uma outra aquarela de Guillobel logo abaixo.


Guillobel, Joaquim Cândido
Serpentina de Luxo, 1814
aguada e aquarela sobre papel

É a rede contando parte da história do Brasil.
* Semana que vem tem Debret.

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